segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O IDIOTA - E lá se foram os médicos cubanos de volta à sua pátria lamentando deixarem para trás pelo menos 30 milhões de brasileiros com quem mantinham laços profissionais no acompanhamento de suas doenças como também pelo lado afetivo estabelecido entre médico e paciente ao longo de anos de convívio.
Os mais prejudicados, como sempre, serão os pobres, os ribeirinhos da imensa amazônia que muitos enchem o peito para dizer que "A Amazônia é nossa" e não sabem o que é viver a dias de viagem do hospital mais próximo. Muitos daquela lugar não sabiam que existiam médicos.
Médicos existem, mas amontoados nas metrópoles preferencialmente à beira do mar. Normalmente oriundos de famílias abastadas, pois o curso é muito caro e pobre não tem aceso.
Dizem os xenófobos e arautos do "patriotismo": Lugar de cubano é em Cuba. Não percebem que são simples vacas de manadas que seguem o berrante da Globo.
Pois bem esses profissionais da medicina das mais avançadas do mundo, voltam com alegria à sua pátria onde deixaram seus familiares protegidos pelo governo que lhes dá educação, saúde e transporte.
Lá qualquer cidadão pode cursar medicina de alta qualidade oferecida pelo poder central gratuitamente e por isso a expectativa de vida do cidadão é das melhores do mundo.
Pobre Brasil! Como uma peste é eleito (não sei em que circunstância) um idiota incentivador da violência e da tortura que destruiu tudo que foi construído em benefício do povo ao longo de vários anos de luta.
"O castigo vem a cavalo" numa cidade brasileira 70% votou nele, 75% dos médicos cubanos foram embora.
19/11/2018
Pedro Parente

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

FIM DE SEMANA

 
.FIM DE SEMANA- 

Gratificante fim de semana com a presença de meus familiares do meu lado Barroso moradores do Rio de Janeiro e mainha afilhada Márcia com o marido Miguel que residem no E.Santo. 
Recarreguei minhas fracas baterias com o carinho recebido da parte deles.
Com eles comecei minha caminhada pela vida quando cheguei ao Rio de Janeiro em 1960.
Boas lembranças vieram à tona. 
Naqueles anos dourados o Rio era ameno, romântico respirava-se um ar impregnado de alegria. 
Aquele momento parecia eterno e não passaria jamais. Levitávamos na nossa volúpia de jovens transbordando amor nossos olhos voltados para as maravilhas produzidas pelos impulsos da juventude.
Imortais!
Porém, a inexorável marcha do tempo nos mostrou que aquilo era efêmero, passageiro.
Ficaram as marcas, doces lembranças e a presença de uma profunda e irretocável amizade.
Obrigado primos!
Finalmente um grande presente.
Para toda chegada, haverá sempre uma partida.
De volta à rotina com o coração partido, vou curtindo minha solidão.
12/11/2018
Pedro Parente