TEMPOS MODERNOS.
Na minha caminhada que tive o privilégio de ser longa, apesar de muitas derrotas e poucas vitórias, pude observar algumas mudanças de comportamento por parte da humanidade.
Talvez pela baixa densidade demográfica, isto é, poucos habitantes no mundo, a vida não corria, escorregava muito lentamente como um rio preguiçoso pelas planícies.
Embora nessa caminhada preguiçosa, a população foi crescendo e com isso a luta pela sobrevivência aumentou.
Devido a escassez de trabalho a mão de obra tornou-se aviltada, com isso o salário de um trabalhador virou esmola, enquanto o lucro do empregador cada vez maior, enriquecendo às custas do sacrifício daqueles que de fato produzem a riqueza.
Na medida que o mundo cresceu a desigualdade aumentou produzindo uma diferença abissal entre empregados e empregadores.
A miséria alastrou-se entre os menos protegidos da sorte sob o olhar indiferente dos escravagistas.
Uns poucos nos seus luxuosos iates, outros disputando comida com ratos nos lixões ou correndo atrás de caminhões que transportam ossos.
Inacreditável!
É aconselhável, quem pode, fazer sua reserva financeira para uma velhice digna, que o faça, porém excesso de dinheiro, normalmente, deturpa o caráter daquele que acumula.
Muitas fortunas foram criadas em alicerces duvidosos.
Deve ser um desespero aqueles que se apegam ao seu tesouro sabendo que aquilo não é seu, pois na hora da partida ficará tudo aqui gerando brigas entre parentes. Os que não tem parentes, ficará para o Estado a quem muitas vezes sonegou impostos.
Não me conformo.
Muitos se ufanam do Brasil ser o celeiro do mundo e ter um exército de famintos.
O Brasil virou um imenso fazendão exportando soja “in natura”, para engordar porco na China. Exportam “in natura” para não pagar imposto, declinando de beneficia-la agregando valores e criando empregos.
O Plano Safra do Governo financia o plantio com juros subsidiados. Os exportadores manipulam o dólar, pois quanto mais sobe mais ganham. Recebem em dólar e pagam os empréstimos em real.
Assim o Brasil criou uma casta de milionários do agronegócio.
Nada contra o lucro, porém tudo contra o preconceito que carregam contra pobres indefesos.
Com o novo Governo progressista, esperamos que essa desigualdade seja extinta com os programas sociais a serem implantados.
Sairemos novamente do Mapa da Fome!
AVANTE BRASIL!
19/)1/2023
Pedro Parente
Nenhum comentário:
Postar um comentário