quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

TEMPOS MODERNOS

TEMPOS MODERNOS.

Na minha caminhada que tive o privilégio de ser longa, apesar de muitas derrotas e poucas vitórias, pude observar algumas mudanças de comportamento por parte da humanidade.

Talvez pela baixa densidade demográfica, isto é, poucos habitantes no mundo, a vida não corria, escorregava muito lentamente como um rio preguiçoso pelas planícies.

Embora nessa caminhada preguiçosa, a população foi crescendo e com isso a luta pela sobrevivência aumentou.

Devido a escassez de trabalho a mão de obra tornou-se aviltada, com isso o salário de um trabalhador virou esmola, enquanto o lucro do empregador cada vez maior, enriquecendo às custas do sacrifício daqueles que de fato produzem a riqueza.

Na medida que o mundo cresceu a desigualdade aumentou produzindo uma diferença abissal entre empregados e empregadores.

A miséria alastrou-se entre os menos protegidos da sorte sob o olhar indiferente dos escravagistas.

Uns poucos nos seus luxuosos iates, outros disputando comida com ratos nos lixões ou correndo atrás de caminhões que transportam ossos.

Inacreditável!

É aconselhável, quem pode, fazer sua reserva financeira para uma velhice digna, que o faça, porém excesso de dinheiro, normalmente, deturpa o caráter daquele que acumula. 

Muitas fortunas foram criadas em alicerces duvidosos. 

Deve ser um desespero aqueles que se apegam ao seu tesouro sabendo que aquilo não é seu, pois na hora da partida ficará tudo aqui gerando brigas entre parentes. Os que não tem parentes, ficará para o Estado a quem muitas vezes sonegou impostos.

Não me conformo. 

Muitos se ufanam do Brasil ser o celeiro do mundo e ter um exército de famintos.

O Brasil virou um imenso fazendão exportando soja “in natura”, para engordar porco na China. Exportam “in natura” para não pagar imposto, declinando de beneficia-la agregando valores e criando empregos.

O Plano Safra do Governo financia o plantio com juros subsidiados. Os exportadores manipulam o dólar, pois quanto mais sobe mais ganham. Recebem em dólar e pagam os empréstimos em real.

Assim o Brasil criou uma casta de milionários do agronegócio. 

Nada contra o lucro, porém tudo contra o preconceito que carregam contra pobres indefesos.  

Com o novo Governo progressista, esperamos que essa desigualdade seja extinta com os programas sociais a serem implantados.

Sairemos novamente do Mapa da Fome!

AVANTE BRASIL!

19/)1/2023

Pedro Parente


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