quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

PAOLO CALIARI

 



Paolo Caliari Veronese (Verona, cerca de 1528 — Veneza, 19 de abril de 1588) foi um importante pintor maneirista da Renascença italiana.

Nosso Brasil sempre foi muito procurado desde a invasão pelos “colonizadores”. Em determinada época muitas famílias europeias migraram para cá em busca de novas aventuras e oportunidades, pois as terras férteis faziam parte das conversas entre ricos e pobres.
Sendo assim, nossa população é composta por pessoas com antepassados de outras plagas, pois os legítimos habitantes foram dizimados. 
Nessa miscigenação me incluo. Corre no meu sangue vestígios de italianos, portugueses, espanhóis e índios. Minha parte italiana tem origem em Verona, Veneza e Trento da minha avó;  de Marsico Nuovo na Basilicata meu avô.
Tenho como ascendente Paolo Calliari – o Veronese que possui essa tela no Museu do Louvre em Paris ao lado da Mona Lisa,
Claro que tenho orgulho de pertencer à linhagem do Veronese apesar de ser um simples plebeu.
Trago na memória, lá pelos anos 50, ainda menino as histórias de minhas tias que haviam voltado de um passeio à Itália quando visitaram nossos parentes.
Contaram que visitaram em Verona a casa do Paolo Veronese tendo sido recebidas com banda de música, homenagem do prefeito da cidade.
Meu bisavô Nicola Maria Parente trabalhou com seus amigos Irmãos Lumiére que o consideravam gênio, quando  construiram o primeiro cinematógrafo que daria início ao cinema em movimento, pois até então as imagens projetadas não se moviam eram estáticas, apenas fotos.
Com um cinematógrafo e sua trupe entraram no Brasil pelo Rio Grande do Sul em Taquari. 
Não sei como, vieram fazendo cinema itinerante pelas cidades que passavam. Fizeram grande sucesso e os membros de sua comitiva a medida que avançavam rumo Norte iam ficando com as namoradas e ajudando a povoar nosso país.
Conseguiram chegar a Abaetetuba no interior do Pará onde se estabeleceram definitivamente.
Hoje peço desculpa mas minha memória, provocada pela perda de meu primo Wagner, voltou-se há tempos idos assunto e este assunto constante de nossas prolongadas prosas.
É da índole de muitas pessoas, escrever e exaltar os feitos dos que prosperaram, infelizmente os humildes são esquecidos e não deixam rastro. 
Vida que segue!
24/01/2004
Pedro Parente

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