terça-feira, 13 de outubro de 2020

DOMINGO DE SOL.

 Domingo de sol

Certo domingo num “sol de quase dezembro”, Violeta precisava se concentrar para executar para o almoço no fogão de seu apartamento, uma de suas delícias que deveria ser saboreada de joelhos. Maçã ácida, fettuccine e molho de camarão.

Para não se distrair, pediu ao Flavio que levasse suas duas princesinhas à praia.

Flávio relutou um pouco, pois amava jogar seu vôlei na praia nos finais de semana. Pensou e chegou a conclusão que o sacrifício era justo, afinal as meninas estavam a fim de um banho de mar e o almoço seria uma comunhão, porém sabia que não poderia se descuidar das crianças.

Quando Flávio chegava à rede de vôlei com toda sua simpatia e o sorriso cativante, a turma parava e muitas vezes aplaudia.

Naquele domingo não foi diferente! Todos o queriam do seu lado, no seu time.

Percebi a situação de indecisão do meu querido amigo e me prontifiquei a levar as meninas para o mar enquanto ele jogava.

Tomei as meninas Flávia e Renata pelas mãos e fomos até o mar que naquele dia estava calmo. Ficamos brincando na beirinha numas poças comuns naquele trecho da praia.

Foi então que notei a presença de um monumento de mulher de pé com água nos tornozelos com um olhar embevecido em nossa direção. Não demorou para que estivesse fazendo parte de nossa rodinha nadando de mãos dadas conosco.

Linda moça! Seus olhos verdes pareciam muito com os da Renatinha. Porte elegante, cabelos louros naturais e bem tratados.

Meu coração bateu a mil. Disse-lhe alguma coisa bonita r fui recompensado com um belo sorriso.

Já sai da praia acompanhado e com o programa feito para a noite.

Encontramos em frente ao edifício dos Jornalistas. 

Apresentou-se num traje tão exuberante que me senti um andrajo.


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