quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

2020

 2020


Ano atípico!

Não sei a quem responsabilizar. 

Não sei se alguma energia negativa cobriu nosso planeta em um eclipse de tristeza dizimando nossa população e como é praxe, penalizando cruelmente os menos protegidos pela sorte. 

No nosso Brasil as consequências foram maiores, pois além de perdermos mais de duzentos mil irmãos, fomos castigados com o Governo de um verme genocida que destruiu todas as conquistas civilizatórias adquiridas ao longo de vários anos à custa do suor, sangue e lagrimas dos brasileiros.

Enquanto não tínhamos petróleo os olhos gananciosos dos “piratas do mundo” não nos enxergavam, porém como prêmio ao esforço de nossos cientistas da Petrobras que desenvolveram tecnologia própria, descobrimos o pre-sal uma das maiores reservas petrolíferas do mundo.

A partir daquele momento a cobiça desse tesouro inestimável por parte dos estadunidenses, tornou-se o objetivo principal de sua tomada.

Contando com a conivência de maus brasileiros, fardados, togados e civis, arquitetaram um golpe, depuseram a presidente honrada e colocaram em seu lugar um traidor rábula comprometido com a estratégia de Washington.

Em seguida numa eleição fraldada, a burguesia burra substituiu o rábula por um energúmeno.

De um Brasil pujante cuja economia disputava o quinto lugar pari passu com o Reino Unido e França foi defenestrada para décima segunda no ranking global.

Tudo contra nós!

Nunca imaginei na minha vida assistir um general do “glorioso” Exército Brasileiro ser humilhado em público por um oficial subalterno que fora expulso do quartel por terrorismo, chamando-o de “meu gorducho predileto”.

Enquanto o governo da Argentina libera a canabis, o aborto, taxa as grandes fortunas e vacina sua população, nós insignificantes, vamos assistindo a marcha macabra de nossa população rumo à sepultura por indiferença e inoperância de nossos poderes constituídos.

O Brasil terá que ser repensado. 

O ensino terá que ser modificado em sua base. As escolas terão que mostrar quem foram nossos heróis e não exaltar em seus compêndios os invasores que promoveram verdadeira chacina nas populações habitantes do nosso continente.

Mostrar a covardia que foi cometida com os negros arrancados de suas terras na África e vendidos como escravos aos senhores de engenho.

As escolas militares tem que mudar seu método de lavagem cerebral daqueles jovens patriotas que ali prestam exames com o objetivo de defender seu país e se transformam em algozes.

Com uma despesa inútil de mais de R$ 100 bi anuais para as Forças Armadas sem guerrear com ninguém e sem cumprir sua missão de defender nossas riquezas e território pátrio poderiam desocupar seus quartéis e transformá-los em universidades, escolas ou hospitais prestando desta maneira serviço muito mais relevante à população brasileira.

Aos 80 anos, decepcionado deixo para meus filhos, um país destruído pela insanidade do Presidente sob aplausos de uma plateia inconsequente.

Salve-se quem puder! 

30/12/2020

Pedro Parente


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