segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

PORTA AVIÕES SÃO PAULO

PORTA AVIÕES SÃO PAULO.
As Forças Armadas são generosas em suas compras. Além de comprarem uísque, leite condensado, Viagra, prótese peniana que nos leva a pensar nos quartéis e bases, como verdadeiros prostíbulos. 
Não dá para empenhar o serviço das moças que ganham a vida vendendo o corpo, porque não emitem Nota Fiscal. Nesse caso são feitos malabarismos e o cartão corporativo paga.
Quão generoso é o gerente do cofre de plantão.
Recentemente uma dessas compras desastrosas o Porta-avião São Paulo, nau capitânia da gloriosa esquadra da Marinha do Brasil por absoluto obsoletismo, foi sepultado no fundo do Atlântico após navegar puxado por um potente rebocador, sendo rejeitado por vários países.
Seu destino seria o Líbano ou a Síria que o adquiriu como sucata para indústria siderúrgica daquele país. Por se tratar de um equipamento muito antigo, foram empregados em sua construção, diversos materiais altamente poluentes como amianto, chumbo, mercúrio e outros mais.
Não entendo por que compramos esse tipo de navio de guerra!
No caso do S. Paulo, já havia servido à Marinha francesa durante quarenta anos. Quer dizer, chegou aqui ultrapassado. Não sei de nenhuma missão que haja participado, se o fez, foi somente para aumentar o prejuízo, pois sua tripulação era em torno de 1.300 homens e algumas toneladas de combustíveis.
Ficou atracado ao cais da Ilha das Cobras no Rio de Janeiro e nunca o vi em movimento.
Os franceses morreram de rir. Resolveram um problema onde depositar aquela sucata e ainda levaram um bom dinheiro do povo brasileiro.
A outra nave desse tipo, me parece que teve o mesmo destino e a mesma inutilidade.
Acho que foi comprado na época do JK.
Naquela época tínhamos nosso “menestrel” Juca Chaves. Compositor excêntrico, muito inteligente, tocava um alaúde e só andava descalço. Manifestou-se compondo uma melodia que dizia assim:
“Brasil já vai a guerra
Comprou porta-aviões
Palminhas pra Inglaterra
Oitenta e dois milhões.
Mas que ladrões!
Porém tem uma peninha
É meu diz a Marinha
É meu diz Aviação.
Que confusão”
A Marinha queria colocar seus pilotos e a Aeronáutica bateu os pés e não aceitou.
Agora a solução foi encontrada, afundaram o S. Paulo no mar, em águas brasileiras, transformando o oceano num enorme lixão.
Brilhante a cabeça responsável!
Vida que segue!
21/02/2023
Pedro Parente






 

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